terça-feira, 10 de maio de 2016

DECLARAÇÃO DO MOVIMENTO EDUCAÇÃO EM LUTA SOBRE A PARALISAÇÃO NO DIA 10 DE MAIO

Está sendo feito um chamado pelo SindUTE-MG  e  pela CUT de uma paralisação nacional que acontecerá no dia 10 de maio. O chamado da paralisação é “em defesa dos direitos da classe trabalhadora e da democracia”, porém, na verdade, é uma chamada pela defesa do governo Dilma. 

Infelizmente, a direção estadual do SindUTE não fez o debate nas instâncias deliberativas da categoria (Conselho Geral ou Assembleia). 

Defendemos a organização de atos unitários em defesa de nossos direitos e contra os ataques de todos os governos.  No entanto Dilma vem aplicando um duro ataque a classe trabalhadora brasileira, como a redução do seguro desemprego, a proposta da reforma da previdência e os cortes de verbas na educação, ela enviou ao congresso. O PLC 257, enviado pela presidenta, que se aprovado será um retrocesso aos direitos dos servidores públicos, dificultando reajustes salariais e colocando em risco inclusive a proposta de abono de Pimentel em Minas com a Educação, será uma piora da Lei de Responsabilidade Fiscal aprovada por FHC (PSDB) e que o PT dizia  contra,  mas que quando esteve no poder não revogou. 

No mesmo sentindo, não concordamos com um provável governo Temer, que dará continuidade a um projeto de ataques a nossa classe. Temer, assim como Dilma, irá governar para a elite brasileira. Quer fazer um governo de conciliação com todos os partidos do congresso e  aprovar as reformas contra nossos direitos. 

É necessário uma Greve Geral neste pais, não para defender um governo, mas para derrubar todos eles e por eleições gerais já! Sem a participação de corruptos, sem financiamento de campanha por empresas, com tempo igual para todos apresentarem suas propostas. 

Temos que ter unidade para derrotar as medidas de retirada de nossos direitos propostas por Temer, Dilma e o congresso. 

FORA TODOS ELES!

Movimento Educação em Luta

quinta-feira, 12 de junho de 2014

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Greve para garantir nossos direitos



Em assembleia realizada no dia 28 de maio, no pátio da Assembleia Legislativa em Belo Horizonte, os educadores presentes decidiram manter a greve por tempo indeterminado, pois o governo ainda não se pronunciou a respeito.
Chamamos os companheiros que ainda não estão em greve que venham lutar conosco aderindo a essa greve que é justa e necessária. O governo dividiu nossa categoria. Hoje temos educadores efetivos, designados e ex-efetivados, mas a greve é para atender os direitos de toda a categoria. Nossa greve não é para atender apenas uma parte da categoria. O piso salarial deve ser para todos e não apenas para uma parte dos educadores, as nomeações dos concursados atendem as reivindicações de toda a categoria quando exigiu um concurso público e a solução para os efetivados atenderá também toda a categoria uma vez que o sentimento de angústia que muitos vivem desaparecerá com tal solução.
Solucionado o problema dos efetivados o próximo passo é a realização de novo concurso público para que todos aqueles educadores que ainda não tem estabilidade se tornem trabalhadores com todas as garantias de efetivo, mas sendo aprovado em concurso público.
CARÍSSIMOS COMPANHEIROS VAMOS À LUTA. A HORA É AGORA. NÃO PODEMOS PERMITIR QUE O GOVERNO CONTINUE NOS ENGANANDO E EXPLORANDO.

Telefones: (34)38324436 – Oi – 88063113 Tim – 84025368

sábado, 17 de maio de 2014


Caríssimos companheiros educadores, principalmente os que foram afetados pela efetivação. A greve é, no momento, a única forma de luta contra esse governo que nos explora e engana. Precisamos no mínimo recuperar o que perdemos durante o governo do PSDB em Minas Gerais, ou seja, recuperar nosso plano de carreira. No que diz respeito à efetivação é preciso fazer com que o governo não prejudique os trabalhadores fazendo-os perder o emprego.
Ninguém garante que os ex-efetivados continuarão com seus cargos no retorno do recesso. Em julho a vida de todos nós poderá estar afetada decisivamente para o resto do ano de 2014. Sendo assim, a hora é agora. Precisamos nos unir nessa greve para no mínimo recuperar nosso plano de carreira e garantir trabalho para todos.
Não podemos nos esquecer que no passado o governo mentiu para todos nós afirmando que não precisávamos fazer concurso, pois nossos direitos estavam garantidos. Independentemente de qualquer crítica o fato é que muitos acreditaram e evidentemente foram enganados pelo governo.
Então, vamos ficar parados acreditando novamente no governo? Vamos ficar acreditando que o governo não fará nada para nos prejudicar?
Se o governo não fizer nada para nos prejudicar é porque a greve, independentemente da quantidade de participantes, surtiu efeito. O Governo não fará nada em nosso benefício se não houver pressão da categoria.


VAMOS À LUTA NÃO PERMITINDO QUE O GOVERNO NOS ENGANE NOVAMENTE.



Telefones: (34)38324436 – Oi – 88063113 Tim - 84025368

Diretor da Escola Estadual Dom Lustosa tenta impedir a entrada de sindicato


Nesse dia 15 de maio de 2014, os professores da rede pública estadual de Minas Gerais realizaram uma paralisação onde através da qual demonstra sua insatisfação com a política educacional do governo do Estado e exige ações condizentes e concretas para atender as necessidades dos educadores e da educação.
Aqui em Patrocínio, o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (SindUTE), representado pelos professores Gilberto e Deyse realizaram visitas a algumas escolas da cidade para levar aos demais educadores informações sobre a paralisação e também sobre as reivindicações que o sindicato leva ao governo. Entre várias outras reivindicações que o sindicato faz atualmente o que vem gerando mais angústia e expectativa é a declaração de inconstitucionalidade da Lei 100 que efetivou milhares de educadores no ano de 2007 sem terem realizado concurso público, sendo assim o SindUTE exige do governo que solucione esse problema criado por ele e não pelos trabalhadores com o menor trauma possível aos educadores e que ninguém perca seu emprego.
Em nossas visitas às escolas fomos sempre bem recebidos pelos diretores, professores e demais trabalhadores. Passamos as informações que possuímos e respondemos perguntas realizadas pelos educadores. Tudo transcorria na maior tranquilidade e harmonia até chegarmos à Escola Estadual Dom Lustosa.
Estávamos a professora Deyse e eu, professor Gilberto, conversando com alguns professores na sala de professores aguardando iniciar o intervalo do recreio, momento em que os professores se dirigem para sua referida sala para descansarem e lancharem. Assim que os professores chegaram solicitamos à professora Leninha, que é professora da escola, que informasse aos colegas de nossa presença e que desejávamos conversar um pouco com eles. Atendendo nosso pedido assim ela fez. Contudo, quando iniciei minha fala fui imediatamente interrompido pelo diretor da escola, professor Alvimar, exaltado, afirmando que eu não podia falar com os professores, que ele não havia autorizado minha entrada na escola. Tentei argumentar educadamente que eu, professor Gilberto, como represente da categoria, desenvolvendo uma função no sindicado, tinha sim o direito de conversar com os colegas de trabalho. Contudo o diretor Alvimar continuou insistindo naquela situação que ficou tensa e acima de tudo era desnecessária. Por fim ele disse que ia permitir que eu falasse. Entretanto, quando fui iniciar a conversa novamente o diretor Alvimar se dirigiu a mim com grosseria e total desrespeito, no maior descontrole. Não entendemos porque ele agiu daquela maneira. Todos os professores assistiam seu descontrole, boquiabertos sem entenderem o que estava acontecendo.
Enfim cumpri meu papel e terminei minha fala que levava informações sobre a situação de nossa categoria e o que nosso sindicato está fazendo para reverter essa situação de agressão a todos nós. Agressão essa que ficou clara nos momentos em que o diretor professor Alvimar se dirigia a mim. 
Seria importante que o professor Alvimar respeitasse seus colegas de trabalho. O SindUTE tem sim o direito de entrar nas escolas. Mas essa não foi a primeira vez que o professor Alvimar tomou essa atitude. Em outro momento ele já fez isso. O diretor professor Alvimar precisa entender que a Escola Estadual Dom Lustosa não é dele e que em algum momento ele sairá de sua direção.
Precisamos ressaltar também que os SindUTE luta pelos direitos de todos os educadores, inclusive dos diretores das escolas estaduais. Sendo assim, Alvimar, o SindUTE está lutando por você, eu, professor Gilberto e a professora Deyse, que também estava presente e ficou assustada e aterrorizada com sua atitude de um verdadeiro ditador, também está lutando por você. Temos coragem de enfrentar quem nos explora e nos oprime não nos escondemos e não nos acovardamos como você e muito menos estamos contribuindo, como você, para que a categoria seja esmagada pelo governo. Você, Alvimar, é cúmplice de tudo de ruim que acontece na educação. Você abaixa a cabeça e cumpre fielmente o que o governador manda.
Nós somos livres e temos coragem de lutar pelos nossos direitos. Não deixamos que outros lutem por nós. Estamos lutando por você também Alvimar.
A força das pessoas conscientes e lutadoras é maior do que as dos covardes e que possuem sentimento de superioridade. Sentimento apenas. 
SindUTE Subsede Patrocínio.

Coordenador Geral - Gilberto José de Melo