O governo mineiro criou a
avaliação de desempenho para oprimir os trabalhadores. Essa avaliação apenas
pune o trabalhador possibilitando ao governo perseguir os professores que estão
na luta por uma educação de qualidade e mais respeito ao profissional da
educação. Com o objetivo de ludibriar o trabalhador forçando-o a executar suas
determinações que não atendem aos anseios do processo ensino aprendizagem o
governo criou o prêmio por produtividade que neste ano de 2013 está sendo pago
o “prêmio” referente ao ano de 2011, ou seja, o “prêmio” que deveria no mês de
outubro do ano de 2012 está sendo pago com seis meses de atraso. A perseguição
e opressão aos professores lutadores, que não se curvam perante as ameaças e
punições por parte do governo agora atinge esse pagamento do premio por
produtividade referente ao ano de 2011, uma vez que neste ano realizamos uma
greve que entrou para a história da classe trabalhadora, pois foram 112 dias
lutas incansáveis em prol de uma educação de qualidade e de respeito ao
educador.
Mesmo repondo os dias de
greve, os educadores tiveram um enorme desconto no pagamento desse prêmio por
produtividade, algo em torno de 50%. Não defendemos a existência dessa
aberração que é o pagamento de prêmio por produtividade, defendemos a
existência de um salário digno onde não seja necessário que fiquemos durante um
ano inteiro, ou mais, pois estamos recendo esse prêmio com seis meses de
atraso, esperando tal pagamento para saldarmos nossas dividas em atraso.
Contudo, enquanto esse prêmio existir exigimos que seja pago na integra para
todos os trabalhadores, afinal os companheiros que fizeram greve repuseram
esses dias, ou seja, trabalharam a mesma quantidade de dias que todos os
professores que não aderiram à greve, nenhum ano letivo é concluído sem o
cumprimento dos 200 dias letivos. Todos os educadores trabalharam os 200 dias
letivos, sendo assim, todos tem o direito de receber esse “prêmio” na
integra.
Os trabalhadores que lutaram
por uma educação de qualidade e por respeito aos educadores não abrem mão de
continuarem lutando com tal objetivo, no entanto exigem que seus direitos sejam
respeitados. O governador Anastasia ataca a luta dos educadores constantemente,
contudo o educador consciente continuará lutando, pois só a luta muda a vida.
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