MOVIMENTO EDUCAÇÃO EM LUTA

EM DEFESA DA RECONSTRUÇÃO DA NOSSA CARREIRA

Que o subsídio vire piso

O governo Anastasia (PSDB), em resposta à nossa vitoriosa greve, cria a lei do subsídio.

Primeiramente, temos que ressaltar que a greve do ano passado de 47 dias arrancou do governo um reajuste significativo para uma grande parcela de nossa categoria.

Nossos salários estavam arrochados há anos. Porém o governo aplica um golpe em nossa carreira transformando a nossa remuneração em subsídio.

Dentro do subsídio, está a soma de todas as nossas vantagens. Com isto, o governo acaba de vez com biênio, quinquênio e outras conquistas. Joga uma pá de cal em nossa carreira, que já não era adequada.

Nesta proposta do governo, a única forma de progressão é a avaliação de desempenho, que já conhecemos bem. Uma avaliação punitiva e meritocrática.

Temos que defender o fim da lei do subsídio e lutar em defesa da reconstrução de nossa carreira, com os direitos conquistados a duras penas por nossa categoria. Temos que lutar para um piso de R$1587,00 para o nível médio já e rumo ao piso do Dieese.

TEMOS QUE CONSTRUIR

A GREVE PARA:

- QUE OS VALORES DO SUBSÍDIO VIREM PISO.
- FIM DA LEI DO SUBSÍDIO. EMDEFESA DA RECONSTRUÇÃO DE NOSSA CARREIRA.
- R$1587,00 JÁ. RUMO AO PISO DO DIEESE.

28 DE ABRIL

DIA NACIONAL DE MOBILIZAÇÃO

VAMOS UNIFICAR AS NOSSAS LUTAS

 

O governo Dilma, nos seus primeiros dias de mandato, continua atacando os direitos dos trabalhadores.

Isto ficou claro no aumento absurdo dado aos salários dos deputados, ministros e da presidência, enquanto o salário mínimo aumentou somente 35 reais.

Ela propôs também congelar o salário do funcionalismo público pelos próximos dez anos, e impôs cortes de R$50 bilhões no orçamento, atingindo as áreas sociais como educação e saúde. E a inflação já começa a bater em nossas portas: o preço dos alimentos vem subindo cada vez mais e os nossos salários estão cada vez mais rebaixados.

Nos estados e municípios, os governos também mostram suas garras. Porém os trabalhadores não estão inertes. Este ano já foi marcado por greves e lutas: como a greve estadual do Piauí. Betim irá completar um mês de greve contra o governo de Maria do Carmo (PT) que apresenta uma proposta de reajuste de 2% para este ano. Outras prefeituras já têm suas greves marcadas, como Belo Horizonte, Ribeirão das Neves e Contagem.

O dia 28 de abril foi chamado por diversas entidades sindicais com intuito de unificar as lutas em defesa de nossos direitos. Por que para os governos estão juntos na retirada de nossas conquistas, portanto só há uma saída para nós: a unidade para lutar para que possamos ter conquistas.

EXIGIMOS:

- REDUÇÃO E CONGELAMENTO DOS PREÇOS

- AUMENTO GERAL DOS SALÁRIOS E APOSENTADORIAS

- VALORIZAÇÃO DOS SERVIÇOS E DOS SERVIDORES PÚBLICOS

- 10% DO PIB PARA A EDUCAÇÃO JÁ

- DIREITOS SOCIAIS E TRABALHISTAS

- TRANSPORTE PÚBLICO, DE QUALIDADE E NÃO AO AUMENTO DAS TARIFAS

- MORADIA DIGNA PARA OS TRABALHADORES

- NÃO AO PAGAMENTO DA DÍVIDA EXTERNA

VIVA AS REVOLUÇÕES DO MUNDO ÁRABE

Assistimos neste ano o levante das massas no mundo árabe. O povo cansado dos regimes que os oprimiam saiu às ruas e exigiram o fim destes governos. São um exemplo para todo o mundo de que é possível mudar a realidade, que é possível a revolução.

O imperialismo apoiou durante décadas essas ditaduras, para garantir o controle do petróleo, da região e proteger Israel, seu fiel escudeiro na região. A intervenção militar na Líbia mantém esse objetivo, não tem nada de humanitário. Simplesmente querem manter o domínio na região e manter o povo na miséria.

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