O governo Anastasia vem
atacando os educadores mineiros já há muitos anos. Tudo começou com o chamado
choque de gestão criado no governo Aécio Neves que teve por base, na educação,
estrangular a categoria através do congelamento dos salários por mais de 10
anos, a destruição da carreira do magistério, a implantação das avaliações
externas com o nítido objetivo de punir os educadores e a criação de um prêmio
por produtividade para ludibriar os trabalhadores. Essas são apenas algumas
citações, pois se fossemos enumerar todos os ataques realizados por esse
governo opressor ocuparíamos todo esse espaço nas citações das atrocidades
realizadas por Anastasia e seus seguidores submissos, como são alguns
profissionais da Educação que infelizmente preferem atender ao chamado desse governo
fascista do que ficar ao lado dos educadores lutadores que não se dobram e
continuam na luta por uma educação pública de qualidade em Minas Gerais e no
Brasil.
Se já não bastasse esses e outros ataques aos educadores
como os que já citamos tivemos agora a determinação para que os profissionais
da educação infantil ministrem aulas de Ensino Religioso e Educação Física sem
receberem nenhum centavo a mais por isso. Sendo assim, muitos profissionais de
Educação Física e Ensino Religioso ficarão sem trabalho e os profissionais da
educação infantil sobrecarregados.
Mas, além disso, agora temos que enfrentar a maior
aberração dos últimos tempos do governo mineiro: a censura. Uma educadora, companheira
de luta da cidade de Monte Carmelo, simplesmente porque ousou não concordar com
algumas afirmações realizadas por outros educadores, que representam o governo
(PIP), em uma reunião na Superintendência dessa cidade teve que se submeter à
situação vexatória de ter que responder a um policial sobre o que havia
ocorrido. Ou seja, o governo Anastasia e seus representantes que não admitem questionamentos
acionaram a polícia para calar a educadora que simplesmente, como todo lutador
em defesa da classe trabalhadora, e nesse momento em especial em defesa dos
educadores e em prol de uma educação pública de qualidade que atenda os
trabalhadores da melhor forma possível, desejava realizar um debate com o
nítido objetivo de contribuir com as discussões que se realizavam na reunião.
Mas o governo não pode ser questionado, ele está acima de tudo e de todos.
Em Minas Gerais está acontecendo um retrocesso
assustador, depois de vários ataques a várias categorias, utilizando vários
métodos, agora chegou a vez da utilização da censura para calar os lutadores. E
essa censura vem através do acionamento da polícia militar. Um absurdo. Poucos
dias após o Brasil lembrar com pesar o terrível aniversário de 49 do golpe
militar de março de 1964 o governo mineiro dá mostras que resquícios da
ditadura ainda permanecem em nosso país. De minas Gerais onde saíram as tropas
para o golpe de 31 de março de 1964 também presenciamos essa característica de
governo ditador que é a censura. Precisamos reagir à altura desse ataque
fascista do governo Anastasia. Não podemos admitir que essa situação permaneça
em nosso Estado.
Todo nosso apoio à Educadora
Raquel que está sendo perseguida por esse governo ditador.
Abaixo o governo fascista de
Anastasia
Viva a luta dos
trabalhadores.
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