Por Gílber Martins Duarte
Gilbert é professor da rede estadual em Uberlândia.
Pérola: Professora sem formação em Letras, com diploma de pedagoga, em faculdade suspeita, insiste em pegar aula de língua portuguesa no lugar de professor grevista, na escola Hortêncio Diniz, em Uberlândia, enfrentando os argumentos do comando local de greve, que pedia para nenhum trabalhador sacanear os grevistas. O inspetor escolar, suspeitando do diploma da moça, pergunta: -- Você já deu aula em alguma escola? A "professora", que pegava a aula do grevista concursado, responde: -- Eu já "di" aula no Renê Gianetti. Isso mesmo, ela disse: -- Eu já "di" aula no Renê Gianetti. Acorda professora de língua portuguesa, sem formação em Letras, que tenta passar por cima do movimento estadual de greve, em uma situação formal de entrevista de emprego, inclusive, para concorrer ao cargo de Língua Portuguesa, seria melhor você ter dito: -- Eu já "dei" aula no Renê Gianetti. Eu já "di" aula... É brincadeira aceitar o governador Anastasia ficar contratando esses picaretas para darem aula de português e outras matérias no terceiro colegial, no lugar de professores concursados, sob argumentos de que está preocupado com o ENEM dos alunos. Perguntamos: o que os nossos jovens podem aprender com "professores" desse nível? Como professor grevista da rede estadual, concursado, estudante de Doutorado em Linguística na UFU, não posso admitir essas aberrações em silêncio. Qualquer um pode ser professor de Português? Quer dizer que eu também posso ser médico? Quer dizer que eu também posso ser advogado? Uma advogada também enfrentou o comando de greve na escola Hortêncio Diniz, dizendo que queria as aulas de Língua Portuguesa. Ora, os advogados deveriam passar na OAB e advogarem na sua área, e pelo que eu saiba, eu, Mestre em Linguística, e estudante de doutorado em Linguística, não posso advogar, como posso aceitar que advogados venham dar aulas de Português. Anastasia deveria ter vergonha de ser professor e tomar uma atitude dessas enquanto governador. Ass: Gílber Martins Duarte. Peço que ajude-me a divulgar essa aberração.
Pérola: Professora sem formação em Letras, com diploma de pedagoga, em faculdade suspeita, insiste em pegar aula de língua portuguesa no lugar de professor grevista, na escola Hortêncio Diniz, em Uberlândia, enfrentando os argumentos do comando local de greve, que pedia para nenhum trabalhador sacanear os grevistas. O inspetor escolar, suspeitando do diploma da moça, pergunta: -- Você já deu aula em alguma escola? A "professora", que pegava a aula do grevista concursado, responde: -- Eu já "di" aula no Renê Gianetti. Isso mesmo, ela disse: -- Eu já "di" aula no Renê Gianetti. Acorda professora de língua portuguesa, sem formação em Letras, que tenta passar por cima do movimento estadual de greve, em uma situação formal de entrevista de emprego, inclusive, para concorrer ao cargo de Língua Portuguesa, seria melhor você ter dito: -- Eu já "dei" aula no Renê Gianetti. Eu já "di" aula... É brincadeira aceitar o governador Anastasia ficar contratando esses picaretas para darem aula de português e outras matérias no terceiro colegial, no lugar de professores concursados, sob argumentos de que está preocupado com o ENEM dos alunos. Perguntamos: o que os nossos jovens podem aprender com "professores" desse nível? Como professor grevista da rede estadual, concursado, estudante de Doutorado em Linguística na UFU, não posso admitir essas aberrações em silêncio. Qualquer um pode ser professor de Português? Quer dizer que eu também posso ser médico? Quer dizer que eu também posso ser advogado? Uma advogada também enfrentou o comando de greve na escola Hortêncio Diniz, dizendo que queria as aulas de Língua Portuguesa. Ora, os advogados deveriam passar na OAB e advogarem na sua área, e pelo que eu saiba, eu, Mestre em Linguística, e estudante de doutorado em Linguística, não posso advogar, como posso aceitar que advogados venham dar aulas de Português. Anastasia deveria ter vergonha de ser professor e tomar uma atitude dessas enquanto governador. Ass: Gílber Martins Duarte. Peço que ajude-me a divulgar essa aberração.
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