sexta-feira, 1 de julho de 2011

VAMOS IMPEDIR QUE O GOVERNO DESTRUA DE VEZ NOSSA CARREIRA

Quero me dirigir aos colegas que ainda não aderiram a nossa greve e que estão fazendo falta para que possamos apressar as nossas conquistas.
Quanto maior a adesão à greve, maiores as possibilidades de obtermos a vitória total sobre o governo. Disso os colegas que ainda estão em sala de aula precisam saber. Quanto mais insistirem em não aderirem à paralisação, mais tempo deve durar este movimento, pois o impasse fica estabelecido com o governo contando com este apoio auxiliar dos colegas que estão em sala de aula.
Por mais justas que sejam as razões individuais de cada colega, há momentos na nossa vida em que os interesses maiores de classe - que acabam também beneficiando a cada um particularmente -devem falar mais alto. Este é um desses momentos. O futuro da categoria, nosso piso, nossa carreira, nossa vida profissional, enfim, tudo isso está em jogo. Nada justifica, portanto, a omissão. Toda a categoria, em consonância com a decisão tomada democraticamente em assembléias, deve cruzar os braços e manter a greve por tempo indeterminado para exigir que o governo cumpra a lei, pague o piso, não destrua nossa carreira com o subsídio e atenda as demais reivindicações dos educadores.
Caso o governo corte o ponto dos grevistas sem antes negociar conosco, não temos nenhuma obrigação de repor as aulas que foram cortadas pelo governo. Lembremos que estamos em uma greve legítima e legal, que é direito de todo trabalhador.
Claro que o governo tem seus instrumentos de pressão. Um deles, talvez o principal, é o corte de ponto, que tem efeito imediato. Dado ao grau de miserabilidade da categoria, que não consegue sobreviver sem o salário do mês sequer para bancar o básico (arroz, feijão, óleo, pão e leite), é preciso ver a necessidade maior ainda de lutar pelas nossas reivindicações.
Mas companheiros, se permitirmos que o governo acabe de vez com nossa carreira estamos permitindo um grande ataque a educação do estado.
Um país de primeiro mundo investe na educação em torno de 13% a 18% de seu PIB, no Brasil o governo federal investe menos que 5%, igual a países de grande miserabilidade. Essa é uma luta que temos que fazer também. Salvar a educação não é tarefa dos educadores, mas impedir os ataques e exigir dignidade em nossa profissão é tarefa de todos nós.  Acredito ser responsabilidade, tanto nossa, como da comunidade lutar para que a educação no Brasil não piore ainda mais.
Companheira e companheiro que ainda não está na greve: é impossível acreditar que não se preocupam com a educação, se são educadores. É impossível acreditar que não se preocupam se estivermos daqui a alguns anos sem carreira, trabalhando como prestadores de serviço. Aí a educação será um bico, quando o individuo não conseguir a carreira e profissão que deseja, vai dar "aulas”.
Esta não será a ultima greve, mas com certeza é uma greve importante e os companheiros não estão percebendo isso.
Chamamos todos a reverem suas posições e entrarem em greve imediatamente, como a única forma de impedir o fim de nossa carreira e a valorização de nossa profissão.
“Maior que a tristeza de não haver vencido é a vergonha de não ter lutado!” Rui Barbosa
Junte-se a nós.
Quarta-feira dia 06 – julho – Assembléia estadual em BH
Professor que não luta pelos seus direitos não tem a credibilidade de usar a palavra CIDADANIA em sala de aula.
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