segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Solidariedade - CSP-CONLUTAS participa do Fórum Social Mundial de Educação na Palestina e relata opressão

De 28 a 31 de outubro aconteceu o Fórum Social Mundial de Educação na Palestina. Representando a CSP Conlutas, Dirceu Travesso, o Didi, participou das atividades junto com outras organizações brasileiras, entre as quais, o MOPAT (Movimento Palestina para Todos), da Ciranda (Ciranda Internacional de Informação Compartilhada), MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra) e do Comitê de Solidariedade de Santa Catarina.

A abertura do Fórum foi marcada com uma marcha em Ramallah, na Palestina. Segundo informações dos organizadores, a passeata contou com a presença de cerca de 7 mil pessoas. No dia 29, também em Ramallah, ocorreram vários painéis com a participação de representantes dos movimentos sociais palestinos e dos cerca de 300 participantes de delegações internacionais presentes ao Fórum.

No terceiro dia, 30 de outubro, ocorreram atividades em Gaza (Palestina), Hebron e Jerusalém (Israel) e no Líbano, além de Ramallah. No último dia do evento, 31, houve em Ramallah uma assembléia geral de encerramento do Fórum.

Para o membro da CSP-CONLUTAS, durante estes dias foi possível vivenciar a realidade da ocupação da Palestina pelo Estado Sionista de Israel. “Havia barreiras e bloqueios por todo lado, cidades cercadas e a presença do exército de ocupação sionista controlando toda a movimentação do povo palestino”, relata Didi.

Ele acrescentou que havia também carros com placas diferenciadas que autorizavam alguns a circular livremente por todo lado e outros com circulação restrita. Barreiras com as pessoas sendo obrigadas a descer e passar por check points onde a política é a humilhação permanente dos palestinos. O muro, presente atravessando, isolando e bloqueando o povo palestino em seu território. “Tudo se assemelha aos bantustões, territórios isolados e controlados militarmente, pela política racistas do apartheid na África do Sul. E claro, a política mais dura ainda em relação à faixa de Gaza, onde os palestinos se recusam a participar da farsa das negociações que tentam montar o imperialismo e o estado sionista de Israel”, enfatiza.

Como neste momento, um processo de negociação, infelizmente mais uma vez aceito pela Autoridade Nacional Palestina (Fatah) onde ao mesmo tempo o governo sionista aprova uma lei que obrigará a todo descendente árabe a jurar obediência e aceitação dos princípios do estado sionista. Ou seja, obrigar os árabes a jurar obediência e aceitação seja da dominação e ocupação da Palestina seja dos preceitos religiosos do judaísmo.

O objetivo fundamental da presença da delegação brasileira e do representante da CSP-Conlutas foi estreitar relações com os setores que buscam de maneira coerente organizar a resistência e a luta do povo palestino pelo fim da ocupação. Para que se possa intensificar, no Brasil, a campanha em solidariedade ao Povo Palestino se engajando nas articulações internacionais como o BDS (Campanha pelo Boicote econômico, acadêmico e cultural ao estado sionista).

Com informações do membro da CSP-CONLUTAS Dirceu Travesso

Fonte: http://www.conlutas.org.br/site1/exibedocs.asp?tipodoc=noticia&id=5608

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